segunda-feira, 25 de abril de 2011

PRONOMES - Classificação


Pronome


É a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo.

Os pronomes podem ser:

» substantivos: são aqueles que tomam o lugar do substantivo.

Ela era a mais animada da festa.

» adjetivos: são aqueles que acompanham o adjetivo.

Minha bicicleta quebrou

Classificação dos pronomes

O pronome pode ser de seis espécies:

» Pronome pessoal

» Pronome possessivo

» Pronome demonstrativo

» Pronome relativo

» Pronome indefinido

» Pronome interrogativo

Pronome pessoal

O pronome pessoal é aquele que indica as pessoas do discurso. Dividem-se em retos e oblíquos.

Os pronomes pessoais retos são:


Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos

São pronomes oblíquos átonos: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes.

São pronomes oblíquos tônicos: mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas.

Os pronomes pessoais oblíquos tônicos são usados com preposição e os átonos, com formas verbais:

A mãe ansiosa esperava por mim.

A mãe esperava-o ansiosa.

Emprego dos pronomes pessoais

» Os pronomes pessoais retos funcionam como sujeitos de frases:

Eu vou à loja, talvez ele esteja lá.”

» Os pronomes pessoais retos nunca aparecem depois de uma preposição. Torna-se obrigatório o uso dos pronomes oblíquos:

Entre mim e ti há uma distância enorme.

» Os pronomes oblíquos átonos oaosas exercem a função de objeto direto:

A enfermeira examinou-o.

» Os pronomes oblíquos átonos lhelhes exercem a função de objeto indireto.

O garçom oferece-lhe bebida.

» Antes de verbo no infinitivo só usamos eu e tu, jamais mim e ti.

Fizeram de tudo para eu me emocionar.

Fizeram de tudo para tu comprares a casa.

Pronomes pessoais de tratamento

Os pronomes de tratamento são aqueles que indicam um trato cortês ou informal, sempre concordam com o verbo na terceira pessoa.

Quando falamos diretamente com a pessoa, usamos o pronome de tratamento na formaVossa.

Vossa Alteza precisa descansar.

Quando falamos sobre a pessoa, usamos o pronome de tratamento na forma Sua.

Sua Alteza retornará em breve.


Pronome possessivo

São aqueles que indicam a posse de algo, estabelecendo uma relação entre o possuidor e a coisa possuída.

Minha casa está sendo reformada.


Emprego dos pronomes possessivos

Veja o exemplo:

“Meu carro estragou.”

Temos uma narração em primeira pessoa, em que o eu (personagem narrador) é o possuidor, o amigo (terceira pessoa, de quem se fala) é a coisa possuída.

» Há momentos em que os pronomes possessivos não exprimem a idéia de posse, mas indica respeito, aproximação, intimidade.

Meu senhor permita-me ajuda-lo.

Estamos orgulhosos por seus cinqüenta anos.

Escutávamos emocionados nosso Caetano Veloso.

» Antes de nomes que indicam partes do corpo, peças de vestuário e faculdades de espírito, não usamos o pronome possessivo.

Quebrei o braço. ( e não – Quebrei o meu braço.)

Pedro sujou a calça. ( e não – Pedro sujou a calça dele.)

Perdi os sentidos. ( e não – Perdi os meus sentidos.)

Pronomes demonstrativos

O pronome demonstrativo é aquele que indica a posição de um ser em relação às pessoas do discurso, situando-o no tempo ou no espaço.

São os seguintes:


Os demonstrativos combinam-se com as preposições de ou em, dando as formas deste,dessedissonaquelenaquelanaquilo.

Emprego dos pronomes demonstrativos

» Usamos os demonstrativos esseessaisso em referência a coisa ou seres que estejam perto da segunda pessoa (o ouvinte).

Esse caderno que está na sua mesa é meu.

» Também empregamos esseessaisso para mencionar algo já dito no discurso.

Todos achavam que ele não havia se arrependido. Achavam isso porque ele não agia como tal.

» Usamos esteestaisto em referência a coisas ou seres que se encontram perto da primeira pessoa (o falante).

Sempre que vejo esta carta lembro-me de você.

» Também empregamos esteestaisto no discurso para mencionar coisas que ainda não foram ditas.

Só posso dizer isto: odeio você.

» Aqueleaquelaaquilo são usados quando as coisas ou seres estão longe do falante e do ouvinte.

Aquela obra não apresenta boa segurança.

Pronomes relativos

Pronomes relativos são aqueles que se referem a um termo anterior.

Veja o exemplo:

O perdão de todos, o qual agradeço, é importante pra mim.

Os pronomes relativos são variáveis ou invariáveis:


Pronomes indefinidos

Pronome indefinido é aquele que se refere à terceira pessoa do discurso de modo impreciso, indeterminado, genérico:

Alguém bateu à porta.

Todos cumpriram suas tarefas.

Os pronomes indefinidos podem ser variáveis e invariáveis.


Algumas frases com pronomes indefinidos:

Todas as pessoas assistiram o filme.

Durante meia hora não vi pessoa alguma te procurar.

Escolheu qualquer roupa.

Um gosta de filme, outro de livros.

Há vários pais o procurando.

Em muitas situações temos não um pronome indefinido, mas um grupo de palavras com o valor de um pronome indefinido. São as locuções pronominais indefinidas:

Quem quer que, cada qual, todo aquele, seja quem for, qualquer um, tal e qual, etc.

Pronomes interrogativos

São aqueles usados na formulação de perguntas diretas ou indiretas, referindo-se à 3° pessoa do discurso.

Qual é seu nome?

Os principais pronomes interrogativos são:

» invariáveis: quem, que

» variáveis: qual, quais, quanto, quantos, quanta, quantas.

Pergunta direta:

A mãe perguntou: ― quem fez isso?

Pergunta indireta:

A mãe perguntou quem havia feito aquilo.

Nos dois casos o pronome interrogativo quem desempenha o mesmo papel.

domingo, 24 de abril de 2011

Paródia


Música: Metamorfose Ambulante
Artista: Raul Seixas

Paródia: O Usuário Ambulante
Artista: Gesso Oliveira

Não quero ser
Um usuário ambulante
Prefiro ser apenas um estudante
Do que ouvir meus velhos falando
Sobre tudo...

Não posso viver
Nessa vida de hoje em diante0
Prefiro obedecer meus pais
E ser um estudante
Do que ouvir meus velhos falando
Sobre tudo...

Sobre quem eu sou
Porque nem sei quem sou
Se hoje só um usuário
Amanhã sou um mau feitor.

Se hoje uso drogas
Amanhã sou um horror
Posso morrer como
Um dependente, um adolescente doente.

É bom usar
Apenas por instante
Mas prefiro ser um estudante
Do que ouvir meus velhos falando
Sobre tudo...

Do que ouvir meus velhos falando
Sobre tudo.

Sobre quem eu sou
Porque nem sei quem sou
Se hoje sou usuário
Amanhã sou um mau feitor.
Se hoje uso drogas amanhã
Sou um horror.
Eu Posso morrer
Como um dependente, um adolescente doente.

Eu vou morrer
Se continuar como um viciado
Doente e dependente
Prefiro ser um estudante

Do que ouvir meus velhos falando sobre tudo...

Do que ouvir meus velhos falando sobre tudo...

Do que ouvir meus velhos falando sobre tudo...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Soneto



AMOR É PARTIDA

Agora estou a pensar sobre o amor,
 Para Camões o amor é fogo que arde, é ferida, é dor,
Amar é respeitar, é entender, é aceitar e acreditar,
Porém, as pessoas estão desrespeitando e tentando enganar.

Nas palavras de Vinicius de Moraes versa
Que o amor é infinito enquanto dura
E só dura mesmo quando há conversa,
Quando o sofrimento não perdura.

Quem um dia na vida nunca se surpreendeu
E no sofrimento se envolveu
Só não conhece quem de amor nunca sofreu.

Estou sentindo que já é hora de ir
Seguir meu caminho e não vou insistir,
 É tanto amor que talvez seja hora de partir.

Andreazzo Lima

terça-feira, 12 de abril de 2011

A DENOTAÇÃO E A CONOTAÇÃO


FUNÇÕES DA LINGUAGEM


FUNÇÕES DA LINGUAGEM

Função referencial ou denotativa: transmite uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceirapessoa do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa, ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta. 
Em alguns textos é mais predominante essa função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticosou em correspondências comerciais. 

Por exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008. 

Função emotiva ou expressiva: o objetivo do emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e, portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de exclamação, interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico. 

Por exemplo: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.” (Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade) 

Função conativa ou apelativa: O objetivo é de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa (Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade. 

Por exemplo: Não perca a chance de ir ao cinema pagando menos! 

Função metalingüística: Essa função refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o próprio código. Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por exemplo. Veja: 

“Pegue um jornal 
Pegue a tesoura. 
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema. 
Recorte o artigo.” 

Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato de fazer um poema. 

Função fática: O objetivo dessa função é estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem está sendo transmitida ou para dilatar a conversa. 
Quando estamos em um diálogo, por exemplo, e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”. 

Função poética: O objetivo do emissor é expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas possibilidades de combinações dos signos lingüísticos. É presente em textos literários, publicitários e em letras de música. 

Por exemplo: negócio/ego/ócio/cio/0 

Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a idéia do dia-a-dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.

Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil
Escola

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Poesia - O meu grande amor



O Meu Grande Amor
(Igor Abreu)

Minha linda menina,
Um dia eu te conheci,
Esse dia foi muito especial,
As vezes penso que você não existe,
Por ser tão linda....
Corpo de violão,
Rosto de princesa,
Olho claro como o mar,
Penso em desistir,
 Mas isso é praticamente impossível,
Por meu amor ser tão grande por você!!!
Simplesmente,
Nunca vou te esqueçer...
Resumindo tudo,
Eu te Amo, te amo, e Te amo ♥.